Capitulo II: Parte 3


Prelúdios

Bairro Parolim, aproximadamente 3 horas da madrugada. Uma noite encalorada e apresentava uma bela e enorme lua cheia. Um ser com 2 enormes pares de asas pousa no telhado de uma casa daquela região, descendo em frente da lua, formado uma sombra enorme e aterrorizante.

A casa era grande, uma mansão, pertencia à alta burguesia, e os donos da casa eram os pais de Marcela.

Eric desliza pelo telhado até cair na varanda, a porta de vidro verde esmeralda, está meio aberta e ele entra. De repente seu olhar vira cara de ódio, quando vê duas pessoas, marido e mulher, vendo coisas de pedofilia, ele pensa:

“Agora sei por que, ela não queria voltar para esses malditos!”

Os dois ao perceberem Eric correm, mas quando iriam passar uma porta para fugir ela se fecha, e bate neles, os fazendo cair para trás, caindo próximo aos pés do ser assustador. O homem grita tremendo de medo:

- Não nos mate, leve tudo que quiser, mas, por favor, nos deixe vivos!

Ele o chuta, e o faz atravessar a sala, caindo perto de um armário que continha uma pistola. Ele pega a arma apontando pra seu inimigo e começa a disparar, Eric somente observa os projéteis chegarem cada vez mais pertos, e quando o atingiria, uma das asas é colocada na sua frente absorvendo o impacto das balas, enquanto a outra atravessa a sala até chegar ao marido, o pai de Marcela. Da ponta da asa o espinho se multiplica em dois, indo para a direção dele, mas não atravessa sua garganta, apenas segura pelo pescoço, o levanta e o traz até perto de si. A mulher está paralisada de medo. O homem tremendo de medo observa a cara de Eric desfigurada, e que fala com um voz estrondosa:

- Vocês não merecem morrer!

Um computador atrás liga sozinho, acessa a internet e entra em contato com a Policia Federal, acessando a página de denúncias, e uma mensagem vai surgindo como se estivesse sendo digitada:

“Pedófilos no Parolim, venha logo antes que fujam provas no local. Ass.: anônimo.”

Eric novamente se dirige a eles dizendo:

-Vocês pagarão por seus crimes, se soltarem vocês, eu volto e faço minha justiça, ou seja, os torturo até morrerem.

E jogou aquele homem encima da mulher, no chão, seus espinhos somem e volta a ficar somente um, no normal. Após 15 minutos a Policia Federal chega arrombando a porta.

Ao entrarem reparam o casal no chão, trêmulos, a mulher chorando, o homem ainda recuperando a respiração, e um buraco no teto que foi por onde Eric fugiu.

Um dos agentes federais diz:

- Quem diria, depois de meses de investigação, finalmente poderemos prendê-lo, junto com essa cupincha.

O outro agente responde.

- É lá na prisão os presos irão adorar isso, eles sabem como tratar estes tipos.

-Vai se acostumado com a sobranselha raspada. Há Há Há Ha.

Eles saem algemados com os dois algemados, enquanto outros policiais recolhem as provas.

Na casa de Jonatham, os padrinhos do menino chegaram lá com a policia e prenderam os pais deles por agressão. Mas não notaram, agachado no telhado um ser com rosto deformado.

Já com o padrasto do Fábio, o mesmo se encontrava internado em coma alcoólico, nos fundos do barraco que morava um ser com dois pares enormes de asas levanta vôo.

Voava cortando o céu da grande Curitiba, diante da lua cheia, ele flutuava como se a noite fosse seu berço se exibindo para as estrelas, e acima das lâmpadas acesas iluminam as ruas abaixo. Ele pensa:

“Quem sou eu?” Ainda sem memória. ”Será um monstro assassino que falaram. O pior é que gostei de matar aqueles bandidos”.

Ele dá um impulso e vai mais alto ainda... Seus pensamentos continuam...

Ele abre as asas e observa a cidade. Com seus olhos vermelhos como sangue observa várias sombras moverem rapidamente e ficarem quietos e escondidos.

- Quem sou eu? Ele grita. O que significa tudo isso! Será que sou além e um monstro um assassino? Não! Não sou assassino, se eu perdi a memória tem um razão, tenho que acabar com essa fama de assassino e começar uma nova vida...

De repente as asas dele diminuem, e somem de vez, voltando ao corpo. Ele cai, e nesse tempo só grita só que mais alto e de desespero:

- E agora, o que está acontecendo!

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